ter, 23 de abril de 2019

Caminhoneiros ainda ocupam trecho da Rodovia Presidente Dutra, em Seropédica, Rio de Janeiro.

RIO — Representantes dos caminhoneiros se reuniram, na segunda-feira, com membros do governo por quase cinco horas e conseguiram extrair concessões que devem evitar uma paralisação nas próximas semanas . Segundo lideranças da categoria, o Ministério da Infraestrutura assegurou algumas das principais reivindicações dos motoristas. Veja abaixo os quatro pontos que foram acordados entre os caminhoneiros e o ministério da Infraestrutura: 

1) Estudar a eliminação de “multas desnecessárias” a caminhoneiros que fizerem denúncias de descumprimento da tabela do frete.

2) Reajustar a tabela do frete de acordo com as mudanças do preço do diesel.

3) Promover uma “fiscalização efetiva” do piso mínimo do preço do frete. 

4) Foi assinado com as entidades representantes da categoria termo de compromisso para tornar “mais efetiva a fiscalização”

A reunião foi mais um aceno do governo do presidente Jair Bolsonaro para conter a insatisfação dos caminhoneiros pouco antes de completar um ano da greve de maio de 2018. O movimento do ano passado paralisou o país por mais de uma semana e gerou uma crise de abastecimento, principalmente de combustíveis, nas principais cidades.

Após aquela greve, o governo de Michel Temer cedeu em alguns pontos da pauta de reivindicações da categoria. Entre eles:

Tabela: Estabeleceu preço mínimo do frete, a chamada tabela do frete.

Custeio: Implementou subsídio ao óleo diesel, numa política que vigorou até o fim de 2018.

Tributos: Deu isenção de pedágio para eixos suspensos.

Concorrência: Estabeleceu oferta de fretes para motoristas autônomos.

Com informações “O Globo”